Caracterização do hábito de frutificação do mirtileiro cultivado na mesorregião de Pelotas/RS, Brasil

André Luiz Radünz, Lucas Celestino scheunemann, Daiane Pinheiro kröning, Flávio Gilberto Herter, Edgar Ricardo Schöffel, Lauri Lourenço Radünz, Clevison Luiz Giacobbo, Carlos Gustavo Raasch

Resumen


O mirtileiro é uma espécie exótica para o Brasil, tendo sido introduzida sem estudos prévios quanto o comportamento das planta para as condições de cultivo do sul do Brasil. Neste sentido objetivou-se caracterizar o comportamento das cultivares Climax, Blugem e Powerblue, do grupo rabbiteye, frente à diferenciação das gemas floríferas em diferentes comprimentos de ramos, para as condições de cultivo da mesorregião de Pelotas, RS. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, conduzido sob esquema fatorial 2 x 2 (comprimento do ramo x ano). A coleta dos dados foi realizada, por duas safras consecutivas, 2012/2013 e 2013/2014, em ramos longos e curtos. Sob os ramos foram realizadas contagens do número de gemas floríferas e vegetativas, bem como a posição destas no ramo, ainda avaliando-se o diâmetro da base e do topo do ramo, além do seu comprimento. O número de níveis de gemas floríferas intercaladas as vegetativas, a cultivar Powderblue possui três níveis, quatro para Bluegem e cinco a Climax. O maior número de gemas floríferas foi verificado no primeiro nível, 9,3 e 5,0, respectivamente, nos ramos longos e curtos. O número total de gemas floríferas foi de 10,27 gemas para ramos longos e de 6,33 gemas para ramos curtos.

Palabras clave


climax, bluegem, powderblue, pequenas frutas, Vaccinium spp.

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